Uma vez, enchi a minha mão de bruma. Quando a abri, a bruma era uma larva. Voltei a fechar a mão, e então era um pássaro. E fechei a abri novamente a mão, e na sua palma encontrava-se um homem de rosto triste, virado para o céu. Mais uma vez fechei a mão, e quando a abri já só havia bruma. Mas escutei uma canção de uma doçura extrema. Kahlil Gibran Areia e Espuma Coisas de Ler 2002 |
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